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Acordei novamente assustado de madrugada. Fui até o espelho e olhei meu estado deplorável. Olheiras roxas, barba crescente, cabelo desgrenhado, magro e pálido. O que ela tinha feito comigo?
Calcei meus sapatos, e minha rotina começaria ali. Novamente eu estava fazendo aquilo... Tudo de novo.
Fui até a cozinha e encontrei lá o que me “alegrava” todos os dias, desde ela. Vodca.
Vocês devem estar pensando... Quem toma vodca a essa hora da madrugada?
E eu lhes respondo. Eu.
Há dias a mesma coisa... Sempre a mesma coisa.
Aquilo era desgastante, mas aliviava o meu vazio.
Tomei um gole daquele álcool puro e senti a tão reconhecida por mim ardência. Aquilo ainda ia acabar me matando. E eu? Nem ligava, eu não a tinha mais.
Andei até a sala e abri aquelas duas enormes portas de vidro que lá tinha, abrindo passagem para a varanda. Ainda estava escuro e frio. Tudo muito quieto.
Suspirei tomando mais alguns goles na garrafa. Uma brisa gelada passou pelo meu rosto, levando meus cabelos e trazendo minhas memórias. Olhei rapidamente para dentro de casa e tudo aquilo que eu vivia reprimindo me invadiu sem permissão alguma. Asfixiei e meus olhos encheram-se de lágrimas. Meus joelhos vacilaram e eu caí, ficando sobre eles no chão. Lembrando-me de domingo.
- Hum... Não sabia que você era um ótimo cozinheiro – ela me falou enquanto terminava de comer seu ovo mexido.
- Muitas coisas que você não sabe – pisquei para ela –, mas pode descobrir. – Abri um sorriso um tanto quanto malicioso e a encarei. Seus olhos grandes e meigos olharam para mim com intensidade. Seus lábios muito bem modelados se curvaram para cima em um sorriso malicioso.
- Não sabia – ela olhou para baixo desenhando no prato com o garfo, com o seu sorriso apenas de lado – que você gosta tanto daquela sensação, mas gostei disso. – Ela jogou os cabelos dela que caíam sobre sua face para o outro lado e me olhou com malícia transbordando em seus olhos. Joguei minha cabeça para trás e ri.
- Você gostará de muito mais coisas, chérrie – falei com a mesma expressão que ela. - Eu já gosto, mon ange – ela falou me encarando. Meus olhos desceram o corpo dela. Ela usava minha camisa social apenas. Os dois últimos botões não estavam abotoados, igualmente como os dois primeiros.
- Que bom, assim dá para repetir – falei abrindo meu sorriso.
Ela nada falou, apenas levantou com o olhar fixo no meu.
Tudo aquilo parecia tão familiar. E não deveria me parecer tanto assim, eu não a conhecia há anos. Apenas há um mês. Mas aquilo era o bastante.
Ela segurou minha mão e me levantei. Com as mãos dadas, ela me guiou escada acima com um riso malicioso. Ela guiava o caminho enquanto eu reparava em tudo. Na casa dela, que era parecida com a minha, em como ela era perfeita e em como eu estava apaixonado. Tudo isso. Tudo se define nela, apenas ela. (S/N).
Ela entrou no quarto primeiro que eu e deixou a porta aberta. Ela parou ao pé da cama e ainda me olhava com aquele sorriso malicioso. Ela foi abrindo a camisa aos poucos e mexendo levemente os quadris. O olhar era fixo no meu e aquilo estava me deixando louco. Extasiado.
A camisa se abriu completamente e eu dei um passo para frente. Ela aumentou o sorriso e balançou a cabeça negativamente. Parei imediatamente contra a minha vontade. Ela fechou os olhos e as mãos dela traçaram o caminho: cocha, quadris, cintura, seios, cabelos...
Meus olhos acompanharam tudo aquilo. Eu podia sentir já a ereção formada em mim.
Ela suspirou e abriu os olhos. Eles encontraram o meu olhar. Ela mordeu o lábio inferior e, no mesmo momento, a minha camisa caiu no chão. Ela me chamou com o dedo estampando o mesmo sorriso. Sem pensar duas vezes, entrei no quarto completamente excitado. Agarrei-a pela cintura e a beijei intensamente. Apertei nossos quadris um contra o outro e ela pôde sentir minha excitação. Ela gemeu e suspirou.
Ela começou a beijar meu pescoço inteiro e depois a mordiscá-lo. Separei-a de mim e a joguei na cama. Ela caiu de costas na mesma, sorrindo mordendo o lábio inferior. Sem convites e nem demora, fui para cima dela, beijando-lhe todo o pescoço e colo. Ela agarrou meus cabelos com veracidade e começou a puxá-los sem dó. Aquilo me excitou mais. Ela entrelaçou as pernas dela na minha cintura e nossas intimidades ficaram em contato, fazendo-nos delirar de excitação.
A boca dela escorregou para a minha orelha e a mordeu inteirinha. Passando a ponta da língua no lóbulo da mesma.
Gemi e encontrei a boca dela o mais rápido possível.
Beijamo-nos com paixão e desejo. Puxei a calcinha dela o mais rápido possível para baixo. Introduzi um dedo em sua vagina, fazendo-a gemer mais alto.
Comecei com movimentos lentos. Passei os beijos para o seu ombro esquerdo e comecei a aumentar os movimentos. Ela começou a gritar de prazer.
Desci os beijos para os seus seios. Eu mordiscava e chupava os bicos com vontade e revezava entre os seios.
Desci as mordidas pela barriga dela e a sentir contrair a mesma por causa do contato da minha boca quente.
Passei meus lábios para a parte interna da cocha dela, mordendo-a. Eu continuava com os meus movimentos com os dedos. Introduzi mais um dedo nela, que gritou de prazer e agarrou o lençol ao lado dela.
Comecei a diminuir os movimentos até que eles pararam. Recebi um gemido em reprovação.
Dei risada.
Abri as pernas dela sem pudor algum. Movimentei minha cabeça para ela ficar de frente a intimidade dela. Passei a língua levemente pelo clitóris dela, que se contorceu um pouco. Minha língua escorregou mais ainda e a penetrou. Ela gemeu alto de prazer, contorcendo-se e puxando os lençóis da cama com força. Segurei-a fortemente pela parte interna da cocha e comecei a masturbá-la com a língua, chupava e fazia de vai e vem em sua vulva, arrancando quase gritos de prazer. A cada gemido, eu sentia meu pênis latejar. Comecei a brincar com o clitóris dela e a penetrá-la com um dedo, a senti contrair a vagina. Ela já estava quase no limite. Parei o que estava fazendo e ela soltou um suspiro misturado com um grunhido de reprovação.
Fui mais para cima e deitei sobre ela. A respiração dela era bem ofegante e suas bochechas tinham uma coloração rosada. Sorri e a beijei com intensidade.
Nossas respirações se misturavam e nossas línguas se entrelaçavam. Suspirávamos entre o beijo.
As mãos dela escorregaram para dentro da minha boxer e começaram a acariciar meu membro. Soltei pequenos gemidos.
Uma mão dela começou a acariciar meu pescoço e arranhá-lo e a outra começou me masturbar. O prazer era demasiado.
Ela alternava os movimentos de rápidos e devagar, alternava entre masturbação e arranhar, minha respiração estava completamente descompassada.
A mão que me masturbava foi para meu tórax o arranhando e foi descendo novamente. Eu me sentia extasiado.
Nossas respirações já estavam trêmulas e muito ofegantes. A boca dela mordeu levemente meu queixo e o puxou.
Eu a puxei e fomo-nos sentando. Ela estava no meu colo. Ela desceu os beijos pelo meu tórax até parar no cós das minhas boxers. Ela começou a puxá-la com a boca e eu ergui meu quadril para que ela tivesse mais acessibilidade.
Após a boxer ser lançada para qualquer lugar no quarto, ela abocanhou meu pênis ereto. Ela me masturbava enquanto me chupava com velocidade. Ela variava a velocidade me provocando, novamente. Sua mão começou a acariciar a extensão do meu membro enquanto ela o chupava. Eu estava com a boca entreaberta e meus olhos semi-cerrados. Meus gemidos eram altos.
Logo senti uma queimação no pé da minha barriga. Eu iria gozar. Ela, recebendo meu pré-gozo, parou imediatamente o que fazia e me empurrou, fazendo-me deitar.
Ela foi até o criado mudo ao lado da cama e pegou um pacote de preservativo. Logo o rasgou rapidamente e a colocou em mim com a boca.
Inverti as nossas posições e a penetrei com força, sem dó e nem piedade. Comecei a fazer movimentos lentos e ela gemeu forte puxando meu cabelo. Seu quadril começou a se mover mais e logo estava rebolando contra mim. Aumentei os movimentos e vi um sorriso de lado crescer em seus lábios e logo se desmanchar por causa dos gemidos. Diminui de novo os movimentos e ela gemeu em desaprovação. Eu já não estava mais agüentando também e comecei novamente com os movimentos fortes e rápidos.
Ao acabarmos, ela estava deitada sobre meu peito e ofegante. Estávamos suados e a franja dela estava colada na testa. Passei a mão sobre a testa dela, soltando os cabelos molhados.
- Eu poderia me acostumar. – Eu sorri e olhei para ela.
- Eu já estou acostumada. – Sorrimos e eu a beijei.
- Eu te amo – murmurei.
- Eu também – ela falou com os lábios encostados ao meu.
Ao sair do meu transe, percebei que lágrimas escorriam o meu rosto. Joguei a garrafa longe e ela quebrou ao bater na parede. Passei as mãos pelo meu rosto, limpando as lágrimas, e depois pelo meu cabelo, puxando-o para trás.
O que eu iria fazer sem ela? Eu já estava completamente enlouquecido. Nunca que eu iria conseguir viver sem ela, não novamente.
Entrei em casa e olhei para o relógio, eram seis horas da manhã. Por quanto tempo eu fiquei lá fora? Sinceramente eu não sei.
Vesti meu casaco de moletom velho e calcei meus all star surrado. Sai de casa à procura dela. Ascendi meu cigarro e saí pelas ruas gélidas de Londres. Eu olhava em todos os lugares.
Peguei meu celular e olhei no visor. Tinha uma foto minha com ela e então tive uma idéia.
Comecei a andar para perto da praça onde eu a encontrava sempre. Eu chamava baixinho o nome dela. Era quase um sussurro.
Não a encontrei quando cheguei lá, e isso já era previsto.
Fui até o carinha que vende café e o abordei:
- Me perdoe, eu estou tentando encontrar minha vocação, estou chamando através da noite, eu não pretendo ser um incômodo, mas você tem visto esta garota? – mostrei a ele a foto no celular.
- Eu já a vi com você – ele falou.
- Sim! Aqui na praça. Você há viu esses dias? – perguntei aflito.
- Me desculpe, ela nunca mais apareceu – ele respondeu e minha esperança foi mais uma vez pisoteada, jogada água a baixo.
- Obrigado – respondi.
- Mas o que aconteceu? – ele perguntou.
- Ela tem corrido pelos meus sonhos, e está me deixando louco, parece que eu vou pedir para ela se casar comigo – falei baixinho e olhei para ele, dando um sorriso melancólico.
Sai dali correndo, comecei a correr e a perguntar para todos. Mas ninguém havia a visto.
- Acredite! Eu não acredito que alguém possa ter esse sentimento! – ela me falou quase gritando.
- Então por que você falou que me amava? – perguntei.
- Porque... Não sei, Niall! Eu gosto muito de você que chega a doer – ela falou olhando para o chão –, mas esse negócio de amor não existe! – ela falou dando um sorriso triste.
- BLEFE! TUDO BLEFE! EU NÃO ACREDITO! – eu explodi, como ela poderia fazer isso comigo? Por quê?
- Se contente, Niall! – Ela levantou a cabeça. – EU NÃO TE AMO!
- EU JÁ DISSE QUE É MENTIRA! COMO VOCÊ... PODE NEGAR O QUE SENTIMOS? – perguntei incrédulo.
- EU NÃO SINTO NADA! – ela gritou com os olhos marejados.
- VOCÊ REALMENTE IRÁ NEGAR ESSAS MALDITAS BORBOLETAS? – eu gritei de novo. Aquilo não estava acontecendo. Não... Por favor, não...
- BORBOLETAS? QUAIS? – ela perguntou cínica.
- AS MESMAS QUE PREENCHEM O SEU INTERIOR – eu suspirei – quando você está comigo e eu com você. – Eu olhei nos olhos dela e ela saiu correndo chorando.
Acordei a noite suando. Era mais um sonho, na verdade, isso era um pesadelo! Eu com o coração acelerado, não me admiro se gritei e chamei por ela. Como eu fiz naquele dia.
Fui para o banho e fiquei lá uns minutos, nem isso me acalmava mais. Coloquei roupas limpas e meu celular vibrou em cima da cômoda. Atendi.
- Alô? – perguntei.
- Niall? – ouvi Zayn me chamar ao outro lado da linha.
- Fale – eu falei.
- Finalmente te encontro sóbrio. – Ele suspirou.
- Fale logo – falei impaciente.
- Liguei para saber como você estava – ele falou.
- Estou bem – falei ríspido.
- Já vi que nada mudou, mas você a encontrou? – ele perguntou.
- Não. – Suspirei pesadamente.
- Vamos procurá-la – ele falou.
- O quê? – Quase cuspi isso.
- Vamos logo, você tem que parar com isso! Você tem que viver, se não encontrarmos ela... Você nos promete que tenta viver novamente? – ele perguntou com ansiedade na voz. Hesitei um pouco... Mas era isso ou nada.
- Vamos – respondi.
- Já passo ai.
Eu estava morrendo de medo, não poderia ser a última vez que eu tentava. Caminhei até meu closet e adentrei-o. Fui até uma caixa e abri a mesma, encontrando uma caixinha pequena, abri a mesma e lá se revelava o interior almofadado dela e uma pequena aliança de ouro branco coberta de pó de diamante e com um coração em esmeralda nele.
Deixei uma lágrima cair. Era agora ou não.
Ouvi a capainha tocar e sai correndo de lá colocando a caixinha no bolso do meu casaco de moletom da Hurley. Era agora.
Eu corria como um louco pela rua dela, Zayn, Liam e Louis me ajudavam. Várias portas já tinham se fechado na minha cara. Eu já começava a ficava desesperado.
Aquela frase já saia da minha boca automaticamente: “Me perdoe, eu estou tentando encontrar minha vocação, mas estou chamando através da noite... Eu não pretendo ser um incômodo, mas você tem visto esta garota?” – sempre me perguntavam o porquê, se não fechavam a porta na minha cara – “ela tem corrido pelos meus sonhos e está me deixando louco, parece que eu vou pedir para ela se casar comigo”.
- Os vizinhos disseram que ela se mudou para longe... – Liam me falou. E um silêncio muito ruim se instalou.
- Engraçado como choveu o dia todo. Eu não tinha pensado muito nisso até então – falei olhando para o céu e quebrando aquele silêncio incomodo entre nós quatro. Eles olharam para o céu também. E agora eu vi como aquilo fazia sentido.
Elas me acompanhavam em meu desespero em encontrá-la. Tão desesperado para encontrar alguém que eu não sei onde está.
Olhei para tudo ao meu redor. Eu estava cansado e desesperado. O que ela tinha feito comigo?
Essa pergunta oscilava dentro da minha cabeça.
- MAIS QUE MERDA! – eu gritei em plenos pulmões enquanto meus amigos me olhavam com pena. – (S/N), CADÊ VOCÊ? (S/N)! – Eu ajoelhei no chão aos prantos. Eu puxava a minha franja para trás com as mãos e chorava.
Meu celular tocou e tocou e vibrou. Quem era o filho de uma puta? Peguei-o, vendo cair gotas de água no visor e nele, que se foda.
Atendi se nem ver quem era.
- O que... – fui interrompido pela a voz mais doce que já ouvi em minha vida.
- Niall? – a voz meiga dela soou pelos auto-falantes do celular. Congelei.
- (S/N)? Cadê você? (S/N)? – perguntei desesperado e ansioso. Minhas mãos tremiam.
- Niall... Levanta – Louis falou. Ignorei-o.
- Niall... Agora – Zayn falou.
- Niall... – Liam me chamou.
- Que é, porra? – perguntei mal educado. Será que eles não viram que eu estava falando finalmente com ela?
- Olha para frente, dude – Liam falou e eu olhei. Ao fim daquela rua – que não era longe de onde eu estava – estava ela, com o celular em mãos, olhando-me. Minha expressão deve ter sido a pior possível, porque a vi fazer cara de dor. Ou era o meu rosto que não apresentava uma boa face mesmo.
- (S/N)... – falei a olhando. Levantei-me e fiquei feito estátua a observando. Meu celular escapou entre meus dedos enquanto eu analisava a minha pequena. Ela estava mais magra e pálida, mas estava linda do mesmo jeito. A minha (S/N)... Só minha.
Minhas pernas, sem qualquer ordem, mexeram-se, indo de encontro a ela.
- Pequena – falei quando já estava a três passos dela.
- Não venha. – Ela deu um passo para trás, com lágrimas se formando em seus globos oculares.
- (S/N), por favor – insisti.
- Niall... – ela sussurrou.
- Por quê? – Eu parei de andar. – Por quê, (S/N)? – Senti lágrimas encherem meus olhos também. – Volta para mim! – eu falei, abrindo os braços na esperança de tê-la neles mais uma vez.
- Eu não irei voltar – ela falou, fazendo a dor que eu sentia há alguns minutos antes de encontrá-la me acertar em cheio.
- Por quê? – eu perguntei, sentindo meu coração acelerar e minha garganta arder. Meus olhos começavam a embaçar mais e mais.
- Me perdoe – ela sussurrou abaixando a cabeça. - Eu fiz algo tão terrível, estou com muito medo para falar – ela falou mais alto, olhando para mim.
- Seja o que for, podemos conversar! Seja o que for, eu te perdôo, volte para mim! Eu ouvia você me chamar! – eu falei, sentido aquelas lágrimas rasgaram meu rosto.
- Mas você esperaria isso de mim, estou confusa, vou ser insensível! – ela falou e sussurrou novamente enquanto balançava a cabeça de um lado para o outro e lágrimas escorriam em sua face: Não estou chamando, não estou chamando.
- Você está me deixando louca – ela falou soluçando e olhando para mim. -Agora a chuva está apenas lavando você dos meus cabelos, e da minha mente....
- Podemos recomeçar! Por favor! – eu suplicava e ela me olhava chorando. – DROGA, (S/N)! EU TE AMO! – gritei, passando as mãos em meus cabelos molhados pela chuva.
- Eu... Eu... – ela falava me olhando.
- Eu sei que você também me ama – eu falei, aproximando-me dela.
- Não venha... Não venha... – ela balançou a cabeça fortemente, fazendo seus cabelos chicotearem seu rosto. – Niall...
- Você me ama, (S/N)... Eu te amo, (S/N) – eu falei e a peguei pela cintura, beijando-a fortemente. O gosto do beijo era de saudade, paixão, raiva e, finalmente, amor. Quando o beijo se quebrou, olhamos um para o outro e nossas bocas estavam vermelhas pela intensidade do mesmo, eu continha um sorriso em meus lábios e ela nos dela. – Podemos recomeçar, volta para mim – pedi novamente.
- Niall... Eu...
- Shiiu, só fala que aceita. – Eu passei a ponta do meu dedo sobre os lábios dela, que automaticamente fechou os olhos e suspirou.
- Aceito, Niall... Vamos recomeçar... – Ela abriu os olhos e sorriu. Senti felicidade explodir em mim. Senti meu sangue voltar a circular totalmente. Peguei-a no colo e a girei enquanto ela ria.
Ouvi as risadas dos meus amigos atrás de mim.
- EU TE AMO! – gritei a plenos pulmões.
- EU TAMBÉM TE AMO! PARA SEMPRE! – ela gritou enquanto ria.
Coloquei-a no chão e nos beijamos ao som das palmas dos nossos amigos.
Estávamos deitados na cama de casal da casa dela. Nossas mãos estavam entrelaçadas e ela apoiada com a cabeça no meu peito.
- Senti tanto medo – confessei.
- Eu bem mais, me desculpe – ela falou.
- Seja o que for, estaremos recomeçando, certo? – perguntei, olhando-a com medo.
- Certo, mon ange, certo – ela sussurrou antes de selar nossos lábios. Ela rolou para cima de mim e entre nossos lábios falou: Sempre eu e você.
Adormecemos assim.
No outro dia, acordei. Ela não estava na cama. Desesperei-me. Onde ela estava?
Senti uma brisa passar por mim e olhei para a sacada do quarto. As portas estavam abertas. Coloquei minha boxer e fui até ela. Encontrei-a olhando para fora com roupão de seda e lingerie. Abracei-a pela cintura. A mão dela foi para o meu cabelo, acariciando-o.
- (S/N)... – Ela me olhou curiosa. – Casa comigo? – Eu estava nervoso como nunca estive.
- C-casar? – ela perguntou, olhando-me abobalhada.
- Sim, (S/N) – eu falei mais nervoso.
- Aceito. – Ela sorriu. – Eu caso com você, mon amour – ela falou e eu a abracei. Mesmo eu a beijando não parava de sorrir.
Acomodei-me naquela poltrona e sorri a vendo se sentar ao meu lado. Estávamos voltando da lua de mel, que foi na Califórnia. Eu poderia ser mais feliz?
Estávamos de mãos dadas e ela olhava pela janela. Em poucos minutos o avião decolou e ela apertou levemente minha mão.
- Mantendo um olhar no mundo, a milhares de pés afastada do solo, eu estou sobre você agora – ela me olhou - estou em casa nas nuvens, me elevando sobre sua cabeça.
- Eu acho que irei para casa agora, eu acho que irei para casa... – falei, olhando fixamente para ela.
- Para nossa casa.
- Sim, nossa – eu falei e a beijei. Nunca mais passaria por aquilo. Porque eu estava indo para a nossa casa agora.
FIM –q
Imaginem uma adolescente de 16 anos em um cruzeiro do Roberto Carlos. Pois é foi o que aconteceu comigo. Lembro como se fosse ontem minha mãe chegando em casa parecendo uma chita gorila no cio gritando:
- (S/N)! Vem aqui agora minha filha.
- O que foi mãe?
- Nós vamos para o cruzeiro do Rei Roberto Carlos.
- Que legal mãe, é o sonho da senhora e do papai. Boa viagem. - YEAH, a casa vai ser só minha.
- Não meu amorzinho, você vai junto.
Parece que foi ontem, mas não foi ontem. Voltando ao assunto. Meu mundo nem desmoronou né? O que EU ia fazer lá no meio de um monte de velho, e as velhas quase se matando pra ganhar uma rosa dele? Ah, porra, é só ir numa floricultura e comprar uma rosinha ou vai na lojinha de R$ 1,99 comprar uma de plástico. Tão simples. Mas é a idade que faz isso com as pessoas. Triste eu sei.
Claro que eu tentei e tentei fazer minha mãe mudar de ideia. Mas adiantou? Nada. Ela tem a cabeça mais dura do que meu pai quando tá excitado com ela. Isso foi estranho.
Ela ficou falando na minha cabeça que eu ia me divertir muito, já que lá tinha piscina, uma "discoteca" segundo minha mãe, tinha o cassete de coisas a quatro pra eu fazer. Mas dude, só ia ter velho lá. Bem isso era o que eu achava antes de por meus pés lá naquele navio/barco não importa.
O homem mais gostoso que já vi na minha vida. Quer dizer garoto ele só tinha 18 anos. Mas vamos com calma eu vou chegar nele. No dia da viagem eu tentei fingir que estava doente mas minha amada e linda mãe me conhece muito bem e não acreditou. Obvio. (S/N) para de se arrastar vamos logo. O navio tá tão pertinho eu quero entrar nele logo.
Minha mãe estava me irritando. O navio não ia sair andando dali não. Todos tinham que embarcar naquela lata gigantesca pra ele sair flutuando. Ainda não sei como um trem daqueles bem pesado cheio de gente não afunda. Mas ainda bem que nada aconteceu, até porque se tivesse acontecido eu não estaria contando essa história, só se fosse meu fantasma. Enfim vou parar de enrolar. Assim que me instalei no quarto fui dá uma voltinha pelo navio e adivinhem só tinha gente de 30 pra cima. Tinha uns velhos babões que ficavam me olhando. Qual é dude! Com aqueles lá nem o diamante azul funcionava.
Continuei andando por alguns minutos até que fiquei bem cansada e parei pra deitar em uma daquelas espreguiçadeiras. Até que eu sinto um furacão passando por mim, olhei pro lado e vi um garoto (bem gostoso por sinal) sentando na espreguiçadeira ao meu lado com um bico maior que aquele navio. Não posso deixar de falar que ele ficava fofo daquele jeito.
- Você tá bem? - Perguntei.
- Desculpa mas não entendo português. - Opa, é gringo. Meu sonho pegar um gringo. E esse ai é bom. Bem, vamos por o Inglês em prática (S/N). - Foi o pensamento mais idiota que já tive na minha vida.
- Você tá bem?
- Nem um pouco.
- O que aconteceu?
- Meus pais saíram lá da Inglaterra me tiraram das minhas férias com meu amigos e me arrastaram pra essa porra de cruzeiro chato que só tem gente velha.
- Hey! Eu não sou velha. E to na mesma situação que você. Meus pais me obrigarem a vir pra cá.
- Acho que somos os únicos adolescentes aqui. Ah, meu nome é Harry mas pode me chamar de Hazza.
- (S/N), mas pode me chamar de (S/N).
- Prazer (S/N).
- Prazer só na cama dude.
Ouvi uma risada gostosa e logo em seguia ele falando:
- Concordo totalmente com você.
Dei um sorrisinho.
- Quantos anos você tem (S/N)?
- 16 e você Hazza?
- 18.
- Hmm. E o que você faz lá na Inglaterra?
- Eu tenho uma banda.
- Sério? Que legal. Qual o nome?
- One Direction. Seria arrogância falar que somos um pouquinho famosos na Inglaterra?
- Não.
- Então somos.
Ficamos horas conversando sobre nossas vidas e descobrimos que tínhamos várias coisas em comum. Ele era um palhaço. Lindo e engraçado. E tem uma banda sinal que vai ser famoso. Coisa que ele já é, mas, mais uma vez isso não vem ao caso. Se nós transamos? Claro, não naquela noite e sim no dia do show lá do tio Carlão. Meus pais e os pais dele iam estar lá cantando aquelas músicas chatas. Eu e Hazza íamos fazer um showzinho só pra gente.
- Dude, as músicas desse cara tão me dando sono.
- Trate de ficar bem acordado Harry.
- Pode deixar minha linda. Eu vou ficar bem acordado.
Mal entrei no quarto e Hazza me agarrou por trás. Ah, que pegada. Ele foi distribuindo beijos pelo meu pescoço e apertando minha cintura. E eu já sentia sua ereção roçando em mim. E como aquilo tava duro. Ele foi descendo as mãos até chegar a barra do meu vestido e foi levantando o mesmo bem lentamente e arranhando de leve minhas coxas me fazendo arrepiar. Ele tirou meu vestido de uma só vez e sem nem ao menos me avisar me penetrou dois dedos. Ele fazia movimentos lentos e aquilo acabava comigo. Pedi pra ele aumentar os movimentos e assim ele fez. Eu gemia alto, mas bem alto mesmo. Não ia ter problema todo mundo estava no show. Os dedos dele eram bem ágeis e fizeram eu chegar no orgasmo bem rápido. Pedi pra ele deitar na cama e assim que ele fez tirei suas roupas que nem eram muitas e comecei a masturbá-lo fiz movimentos bem rápidos e dei uma leve lambida na glande. Ele gemeu alto com aquilo. Antes que ele chegasse ao orgasmo ele pegou uma camisinha colocou no pênis me virou na cama e me penetrou com força. Ele tirava e colocava o pênis e aquilo era ótimo. Nossos movimentos eram tão rápidos que a cama batia na parede e eu tenho certeza que se não estivesse tendo um show já teria gente indo ver o que era aquele barulho. Eu não sei se eu estava delirando mas parecia que o mar estava se movimentando rápido. Cheguei a pensar que era por causa dos nossos movimentos. Na hora do sexo meu cérebro não funciona muito bem. Hazza se divertia bastante com meus seios. Me senti até um sorvete de casquinha de tanto que eu era lambida. E suas mãos apertavam minha cintura fazendo com que ele fosse mais e mais fundo. Eu estava enlouquecendo. Ele era o melhor, definitivamente. Cheguei ao meu orgasmo mas ele continuou com os movimentos até chegar no orgasmo dele.
Completamente suados e ofegantes não conseguíamos falar uma palavra.
Ficamos alguns minutos em silêncio mas não era um silêncio constrangedor.
- Sabe o que tá faltando? - Hazza perguntou.
- O que?
- Sexo oral. Gosta?
- Adoro. - Mordi o lábio.
- Meia nove? Topa?
- Aham.
E assim começamos a chupação. E era uma das melhores coisas que já fiz na minha vida. Aquela língua estava completamente descontrolada. E a minha não ficava atrás. Ele fazia movimentos circulares na minha vagina e eu só não soltava gemidos altos porque minha boca estava ocupada. E ele também não soltava gemidos pelo mesmo motivo.
Senti um liquido morno preencher a minha boca e senti um formigamento dentro de mim ao mesmo tempo. Sabia o que aquilo significava. Parei de chupá-lo e ele também parou de me chupar. Colei nossos lábios fazendo com que nossos gostos se misturassem e aquilo se tornasse uma ótima sensação.
Por mais algum tempo houve silêncio que mais uma vez não era constrangedor.
"Hehehe, são tantas emoções"
Preciso dizer que depois de ouvir isso eu cai na gargalhada? Hazza ficou meio assustado.
- (S/N), o que aconteceu?
- Ai Hazza, é que essa é uma famosa frase da Roberto Carlos e ouvindo ele falar assim não aguentei e comecei a rir.
- Ér, ok! Droga, assim que eu voltar pra Inglaterra eu vou ter que aprender português.
- Eu posso te dá aulas particulares. Mas você tem que ser bomzinho, se não te ponho de castigo.
- O castigo vai ser bom?
- Bem ... vai ser torturante e prazeroso.
- Ah, então vou ser um aluno bem malvado. Sexo com tortura é o melhor.
- Quem falou que vai ser sexo?
- Ah (S/N)! - Hazza fez uma carinha de cão sem dono que eu não pude resistir.
- Vou pensar nisso.
- Com muito carinho?
- Com muito tesão meu lindo.
- Ai, você me deixa louco garota.
Alguns segundos depois Hazza já estava pronto pra outra.
Ele pediu pra eu colocar minhas pernas na cintura dele e assim fiz.
Ele me levou para uma cômoda que tinha ali no quarto derrubou tudo no chão e me sentou nela, logo em seguida me penetrou com força. Apertando minha cintura como se quisesse nos fundir. E aquilo deixava tudo mais prazeroso.
No meio de tudo aquilo nossos olhares se cruzaram. Eu não conseguia desviar meus olhos dos dele, eles transmitiam prazer, tesão, desejo e aquilo me deixa mais maluca ainda. E eu tinha certeza que meus olhos transmitiam a mesma coisa pois ele também não desviava o olhar. E logo depois comprovei tudo aquilo que eu achava. Ele me beijou com tanto desejo que eu sentia que a qualquer momento meus lábios iam cair. Eu afundava meus dedos nos cabelos dele e ele me apertava com mais força e os movimentos aumentavam mais e mais. Eu já estava vendo a hora daquilo quebrar.
- Você ... definitivamente é ... a melhor.
- Digo o mesmo de ... você.
Hazza mordeu meu lábio inferior e logo depois disse:
- Eu sei que vocês garotas não gostam muito de serem chamadas de gostosa ... mas você é muito gostosa. - Ele disse apertando um dos meus seios enquanto ainda se movimentava.
- É. Não gostamos muito. Mas isso deixa o sexo mais gostoso. Diz de novo o que eu sou diz.
- Gostosa. - Ele sussurrava no meu ouvido.
- De novo Hazza. - Eu disse gemendo.
- Gostosa. Gostosa. Gostosa.
- Me aperta mais e aumenta a velocidade ...
Nem acabei de falar e ele já estava se movimentando como antes. Coloquei minhas pernas em sua cintura e comecei a rebolar praquilo ficar ainda melhor. Logo chegamos ao orgasmo.
E dessa vez estávamos realmente cansados.
Depois de um tempo trocamos os números de celular e ele teve que sair correndo pro quarto dele, porque o show tinha acabado e se meu pai pegasse a gente naquela situação era bem capaz dele nos jogar no meio do mar.
Hoje em dia eu agradeço minha mãe por ter me obrigado a ir praquele cruzeiro de velha tarada. Tive o melhor sexo da minha vida, conheci uma cara lindo, gostoso, bom de cama, engraçado, fofo ...
Bem, como eu disse ele tem uma banda, que na época não era muito famosa fora da Inglaterra. Mas agora ela é famosa. E ele tá mais lindo que nunca. Se eu ainda fico com ele? Claro que não. Ele nem se lembra mais de mim até porque já se passaram cinco anos. Eu nunca mais tive um sexo como aquele na minha vida, claro que já transei com alguns caras, até parece que vou lacrar minha “caverninha”, mas nenhum chegou aos pés do meu Hazza. Meu Hazza. Que idiota, ele tá lá comendo um monte de mulher que quer um pouco de fama e eu aqui falando que ele é meu.
Talvez eu nunca mais encontre ele, fale com ele, beije ele, toque ele, transe com ele de novo.
E eu confesso que daria tudo pra repetir aquela noite maravilhosa.
The End
Calcei meus sapatos, e minha rotina começaria ali. Novamente eu estava fazendo aquilo... Tudo de novo.
Fui até a cozinha e encontrei lá o que me “alegrava” todos os dias, desde ela. Vodca.
Vocês devem estar pensando... Quem toma vodca a essa hora da madrugada?
E eu lhes respondo. Eu.
Há dias a mesma coisa... Sempre a mesma coisa.
Aquilo era desgastante, mas aliviava o meu vazio.
Tomei um gole daquele álcool puro e senti a tão reconhecida por mim ardência. Aquilo ainda ia acabar me matando. E eu? Nem ligava, eu não a tinha mais.
Andei até a sala e abri aquelas duas enormes portas de vidro que lá tinha, abrindo passagem para a varanda. Ainda estava escuro e frio. Tudo muito quieto.
Suspirei tomando mais alguns goles na garrafa. Uma brisa gelada passou pelo meu rosto, levando meus cabelos e trazendo minhas memórias. Olhei rapidamente para dentro de casa e tudo aquilo que eu vivia reprimindo me invadiu sem permissão alguma. Asfixiei e meus olhos encheram-se de lágrimas. Meus joelhos vacilaram e eu caí, ficando sobre eles no chão. Lembrando-me de domingo.
- Hum... Não sabia que você era um ótimo cozinheiro – ela me falou enquanto terminava de comer seu ovo mexido.
- Muitas coisas que você não sabe – pisquei para ela –, mas pode descobrir. – Abri um sorriso um tanto quanto malicioso e a encarei. Seus olhos grandes e meigos olharam para mim com intensidade. Seus lábios muito bem modelados se curvaram para cima em um sorriso malicioso.
- Não sabia – ela olhou para baixo desenhando no prato com o garfo, com o seu sorriso apenas de lado – que você gosta tanto daquela sensação, mas gostei disso. – Ela jogou os cabelos dela que caíam sobre sua face para o outro lado e me olhou com malícia transbordando em seus olhos. Joguei minha cabeça para trás e ri.
- Você gostará de muito mais coisas, chérrie – falei com a mesma expressão que ela. - Eu já gosto, mon ange – ela falou me encarando. Meus olhos desceram o corpo dela. Ela usava minha camisa social apenas. Os dois últimos botões não estavam abotoados, igualmente como os dois primeiros.
- Que bom, assim dá para repetir – falei abrindo meu sorriso.
Ela nada falou, apenas levantou com o olhar fixo no meu.
Tudo aquilo parecia tão familiar. E não deveria me parecer tanto assim, eu não a conhecia há anos. Apenas há um mês. Mas aquilo era o bastante.
Ela segurou minha mão e me levantei. Com as mãos dadas, ela me guiou escada acima com um riso malicioso. Ela guiava o caminho enquanto eu reparava em tudo. Na casa dela, que era parecida com a minha, em como ela era perfeita e em como eu estava apaixonado. Tudo isso. Tudo se define nela, apenas ela. (S/N).
Ela entrou no quarto primeiro que eu e deixou a porta aberta. Ela parou ao pé da cama e ainda me olhava com aquele sorriso malicioso. Ela foi abrindo a camisa aos poucos e mexendo levemente os quadris. O olhar era fixo no meu e aquilo estava me deixando louco. Extasiado.
A camisa se abriu completamente e eu dei um passo para frente. Ela aumentou o sorriso e balançou a cabeça negativamente. Parei imediatamente contra a minha vontade. Ela fechou os olhos e as mãos dela traçaram o caminho: cocha, quadris, cintura, seios, cabelos...
Meus olhos acompanharam tudo aquilo. Eu podia sentir já a ereção formada em mim.
Ela suspirou e abriu os olhos. Eles encontraram o meu olhar. Ela mordeu o lábio inferior e, no mesmo momento, a minha camisa caiu no chão. Ela me chamou com o dedo estampando o mesmo sorriso. Sem pensar duas vezes, entrei no quarto completamente excitado. Agarrei-a pela cintura e a beijei intensamente. Apertei nossos quadris um contra o outro e ela pôde sentir minha excitação. Ela gemeu e suspirou.
Ela começou a beijar meu pescoço inteiro e depois a mordiscá-lo. Separei-a de mim e a joguei na cama. Ela caiu de costas na mesma, sorrindo mordendo o lábio inferior. Sem convites e nem demora, fui para cima dela, beijando-lhe todo o pescoço e colo. Ela agarrou meus cabelos com veracidade e começou a puxá-los sem dó. Aquilo me excitou mais. Ela entrelaçou as pernas dela na minha cintura e nossas intimidades ficaram em contato, fazendo-nos delirar de excitação.
A boca dela escorregou para a minha orelha e a mordeu inteirinha. Passando a ponta da língua no lóbulo da mesma.
Gemi e encontrei a boca dela o mais rápido possível.
Beijamo-nos com paixão e desejo. Puxei a calcinha dela o mais rápido possível para baixo. Introduzi um dedo em sua vagina, fazendo-a gemer mais alto.
Comecei com movimentos lentos. Passei os beijos para o seu ombro esquerdo e comecei a aumentar os movimentos. Ela começou a gritar de prazer.
Desci os beijos para os seus seios. Eu mordiscava e chupava os bicos com vontade e revezava entre os seios.
Desci as mordidas pela barriga dela e a sentir contrair a mesma por causa do contato da minha boca quente.
Passei meus lábios para a parte interna da cocha dela, mordendo-a. Eu continuava com os meus movimentos com os dedos. Introduzi mais um dedo nela, que gritou de prazer e agarrou o lençol ao lado dela.
Comecei a diminuir os movimentos até que eles pararam. Recebi um gemido em reprovação.
Dei risada.
Abri as pernas dela sem pudor algum. Movimentei minha cabeça para ela ficar de frente a intimidade dela. Passei a língua levemente pelo clitóris dela, que se contorceu um pouco. Minha língua escorregou mais ainda e a penetrou. Ela gemeu alto de prazer, contorcendo-se e puxando os lençóis da cama com força. Segurei-a fortemente pela parte interna da cocha e comecei a masturbá-la com a língua, chupava e fazia de vai e vem em sua vulva, arrancando quase gritos de prazer. A cada gemido, eu sentia meu pênis latejar. Comecei a brincar com o clitóris dela e a penetrá-la com um dedo, a senti contrair a vagina. Ela já estava quase no limite. Parei o que estava fazendo e ela soltou um suspiro misturado com um grunhido de reprovação.
Fui mais para cima e deitei sobre ela. A respiração dela era bem ofegante e suas bochechas tinham uma coloração rosada. Sorri e a beijei com intensidade.
Nossas respirações se misturavam e nossas línguas se entrelaçavam. Suspirávamos entre o beijo.
As mãos dela escorregaram para dentro da minha boxer e começaram a acariciar meu membro. Soltei pequenos gemidos.
Uma mão dela começou a acariciar meu pescoço e arranhá-lo e a outra começou me masturbar. O prazer era demasiado.
Ela alternava os movimentos de rápidos e devagar, alternava entre masturbação e arranhar, minha respiração estava completamente descompassada.
A mão que me masturbava foi para meu tórax o arranhando e foi descendo novamente. Eu me sentia extasiado.
Nossas respirações já estavam trêmulas e muito ofegantes. A boca dela mordeu levemente meu queixo e o puxou.
Eu a puxei e fomo-nos sentando. Ela estava no meu colo. Ela desceu os beijos pelo meu tórax até parar no cós das minhas boxers. Ela começou a puxá-la com a boca e eu ergui meu quadril para que ela tivesse mais acessibilidade.
Após a boxer ser lançada para qualquer lugar no quarto, ela abocanhou meu pênis ereto. Ela me masturbava enquanto me chupava com velocidade. Ela variava a velocidade me provocando, novamente. Sua mão começou a acariciar a extensão do meu membro enquanto ela o chupava. Eu estava com a boca entreaberta e meus olhos semi-cerrados. Meus gemidos eram altos.
Logo senti uma queimação no pé da minha barriga. Eu iria gozar. Ela, recebendo meu pré-gozo, parou imediatamente o que fazia e me empurrou, fazendo-me deitar.
Ela foi até o criado mudo ao lado da cama e pegou um pacote de preservativo. Logo o rasgou rapidamente e a colocou em mim com a boca.
Inverti as nossas posições e a penetrei com força, sem dó e nem piedade. Comecei a fazer movimentos lentos e ela gemeu forte puxando meu cabelo. Seu quadril começou a se mover mais e logo estava rebolando contra mim. Aumentei os movimentos e vi um sorriso de lado crescer em seus lábios e logo se desmanchar por causa dos gemidos. Diminui de novo os movimentos e ela gemeu em desaprovação. Eu já não estava mais agüentando também e comecei novamente com os movimentos fortes e rápidos.
Ao acabarmos, ela estava deitada sobre meu peito e ofegante. Estávamos suados e a franja dela estava colada na testa. Passei a mão sobre a testa dela, soltando os cabelos molhados.
- Eu poderia me acostumar. – Eu sorri e olhei para ela.
- Eu já estou acostumada. – Sorrimos e eu a beijei.
- Eu te amo – murmurei.
- Eu também – ela falou com os lábios encostados ao meu.
Ao sair do meu transe, percebei que lágrimas escorriam o meu rosto. Joguei a garrafa longe e ela quebrou ao bater na parede. Passei as mãos pelo meu rosto, limpando as lágrimas, e depois pelo meu cabelo, puxando-o para trás.
O que eu iria fazer sem ela? Eu já estava completamente enlouquecido. Nunca que eu iria conseguir viver sem ela, não novamente.
Entrei em casa e olhei para o relógio, eram seis horas da manhã. Por quanto tempo eu fiquei lá fora? Sinceramente eu não sei.
Vesti meu casaco de moletom velho e calcei meus all star surrado. Sai de casa à procura dela. Ascendi meu cigarro e saí pelas ruas gélidas de Londres. Eu olhava em todos os lugares.
Peguei meu celular e olhei no visor. Tinha uma foto minha com ela e então tive uma idéia.
Comecei a andar para perto da praça onde eu a encontrava sempre. Eu chamava baixinho o nome dela. Era quase um sussurro.
Não a encontrei quando cheguei lá, e isso já era previsto.
Fui até o carinha que vende café e o abordei:
- Me perdoe, eu estou tentando encontrar minha vocação, estou chamando através da noite, eu não pretendo ser um incômodo, mas você tem visto esta garota? – mostrei a ele a foto no celular.
- Eu já a vi com você – ele falou.
- Sim! Aqui na praça. Você há viu esses dias? – perguntei aflito.
- Me desculpe, ela nunca mais apareceu – ele respondeu e minha esperança foi mais uma vez pisoteada, jogada água a baixo.
- Obrigado – respondi.
- Mas o que aconteceu? – ele perguntou.
- Ela tem corrido pelos meus sonhos, e está me deixando louco, parece que eu vou pedir para ela se casar comigo – falei baixinho e olhei para ele, dando um sorriso melancólico.
Sai dali correndo, comecei a correr e a perguntar para todos. Mas ninguém havia a visto.
- Acredite! Eu não acredito que alguém possa ter esse sentimento! – ela me falou quase gritando.
- Então por que você falou que me amava? – perguntei.
- Porque... Não sei, Niall! Eu gosto muito de você que chega a doer – ela falou olhando para o chão –, mas esse negócio de amor não existe! – ela falou dando um sorriso triste.
- BLEFE! TUDO BLEFE! EU NÃO ACREDITO! – eu explodi, como ela poderia fazer isso comigo? Por quê?
- Se contente, Niall! – Ela levantou a cabeça. – EU NÃO TE AMO!
- EU JÁ DISSE QUE É MENTIRA! COMO VOCÊ... PODE NEGAR O QUE SENTIMOS? – perguntei incrédulo.
- EU NÃO SINTO NADA! – ela gritou com os olhos marejados.
- VOCÊ REALMENTE IRÁ NEGAR ESSAS MALDITAS BORBOLETAS? – eu gritei de novo. Aquilo não estava acontecendo. Não... Por favor, não...
- BORBOLETAS? QUAIS? – ela perguntou cínica.
- AS MESMAS QUE PREENCHEM O SEU INTERIOR – eu suspirei – quando você está comigo e eu com você. – Eu olhei nos olhos dela e ela saiu correndo chorando.
Acordei a noite suando. Era mais um sonho, na verdade, isso era um pesadelo! Eu com o coração acelerado, não me admiro se gritei e chamei por ela. Como eu fiz naquele dia.
Fui para o banho e fiquei lá uns minutos, nem isso me acalmava mais. Coloquei roupas limpas e meu celular vibrou em cima da cômoda. Atendi.
- Alô? – perguntei.
- Niall? – ouvi Zayn me chamar ao outro lado da linha.
- Fale – eu falei.
- Finalmente te encontro sóbrio. – Ele suspirou.
- Fale logo – falei impaciente.
- Liguei para saber como você estava – ele falou.
- Estou bem – falei ríspido.
- Já vi que nada mudou, mas você a encontrou? – ele perguntou.
- Não. – Suspirei pesadamente.
- Vamos procurá-la – ele falou.
- O quê? – Quase cuspi isso.
- Vamos logo, você tem que parar com isso! Você tem que viver, se não encontrarmos ela... Você nos promete que tenta viver novamente? – ele perguntou com ansiedade na voz. Hesitei um pouco... Mas era isso ou nada.
- Vamos – respondi.
- Já passo ai.
Eu estava morrendo de medo, não poderia ser a última vez que eu tentava. Caminhei até meu closet e adentrei-o. Fui até uma caixa e abri a mesma, encontrando uma caixinha pequena, abri a mesma e lá se revelava o interior almofadado dela e uma pequena aliança de ouro branco coberta de pó de diamante e com um coração em esmeralda nele.
Deixei uma lágrima cair. Era agora ou não.
Ouvi a capainha tocar e sai correndo de lá colocando a caixinha no bolso do meu casaco de moletom da Hurley. Era agora.
Eu corria como um louco pela rua dela, Zayn, Liam e Louis me ajudavam. Várias portas já tinham se fechado na minha cara. Eu já começava a ficava desesperado.
Aquela frase já saia da minha boca automaticamente: “Me perdoe, eu estou tentando encontrar minha vocação, mas estou chamando através da noite... Eu não pretendo ser um incômodo, mas você tem visto esta garota?” – sempre me perguntavam o porquê, se não fechavam a porta na minha cara – “ela tem corrido pelos meus sonhos e está me deixando louco, parece que eu vou pedir para ela se casar comigo”.
- Os vizinhos disseram que ela se mudou para longe... – Liam me falou. E um silêncio muito ruim se instalou.
- Engraçado como choveu o dia todo. Eu não tinha pensado muito nisso até então – falei olhando para o céu e quebrando aquele silêncio incomodo entre nós quatro. Eles olharam para o céu também. E agora eu vi como aquilo fazia sentido.
Elas me acompanhavam em meu desespero em encontrá-la. Tão desesperado para encontrar alguém que eu não sei onde está.
Olhei para tudo ao meu redor. Eu estava cansado e desesperado. O que ela tinha feito comigo?
Essa pergunta oscilava dentro da minha cabeça.
- MAIS QUE MERDA! – eu gritei em plenos pulmões enquanto meus amigos me olhavam com pena. – (S/N), CADÊ VOCÊ? (S/N)! – Eu ajoelhei no chão aos prantos. Eu puxava a minha franja para trás com as mãos e chorava.
Meu celular tocou e tocou e vibrou. Quem era o filho de uma puta? Peguei-o, vendo cair gotas de água no visor e nele, que se foda.
Atendi se nem ver quem era.
- O que... – fui interrompido pela a voz mais doce que já ouvi em minha vida.
- Niall? – a voz meiga dela soou pelos auto-falantes do celular. Congelei.
- (S/N)? Cadê você? (S/N)? – perguntei desesperado e ansioso. Minhas mãos tremiam.
- Niall... Levanta – Louis falou. Ignorei-o.
- Niall... Agora – Zayn falou.
- Niall... – Liam me chamou.
- Que é, porra? – perguntei mal educado. Será que eles não viram que eu estava falando finalmente com ela?
- Olha para frente, dude – Liam falou e eu olhei. Ao fim daquela rua – que não era longe de onde eu estava – estava ela, com o celular em mãos, olhando-me. Minha expressão deve ter sido a pior possível, porque a vi fazer cara de dor. Ou era o meu rosto que não apresentava uma boa face mesmo.
- (S/N)... – falei a olhando. Levantei-me e fiquei feito estátua a observando. Meu celular escapou entre meus dedos enquanto eu analisava a minha pequena. Ela estava mais magra e pálida, mas estava linda do mesmo jeito. A minha (S/N)... Só minha.
Minhas pernas, sem qualquer ordem, mexeram-se, indo de encontro a ela.
- Pequena – falei quando já estava a três passos dela.
- Não venha. – Ela deu um passo para trás, com lágrimas se formando em seus globos oculares.
- (S/N), por favor – insisti.
- Niall... – ela sussurrou.
- Por quê? – Eu parei de andar. – Por quê, (S/N)? – Senti lágrimas encherem meus olhos também. – Volta para mim! – eu falei, abrindo os braços na esperança de tê-la neles mais uma vez.
- Eu não irei voltar – ela falou, fazendo a dor que eu sentia há alguns minutos antes de encontrá-la me acertar em cheio.
- Por quê? – eu perguntei, sentindo meu coração acelerar e minha garganta arder. Meus olhos começavam a embaçar mais e mais.
- Me perdoe – ela sussurrou abaixando a cabeça. - Eu fiz algo tão terrível, estou com muito medo para falar – ela falou mais alto, olhando para mim.
- Seja o que for, podemos conversar! Seja o que for, eu te perdôo, volte para mim! Eu ouvia você me chamar! – eu falei, sentido aquelas lágrimas rasgaram meu rosto.
- Mas você esperaria isso de mim, estou confusa, vou ser insensível! – ela falou e sussurrou novamente enquanto balançava a cabeça de um lado para o outro e lágrimas escorriam em sua face: Não estou chamando, não estou chamando.
- Você está me deixando louca – ela falou soluçando e olhando para mim. -Agora a chuva está apenas lavando você dos meus cabelos, e da minha mente....
- Podemos recomeçar! Por favor! – eu suplicava e ela me olhava chorando. – DROGA, (S/N)! EU TE AMO! – gritei, passando as mãos em meus cabelos molhados pela chuva.
- Eu... Eu... – ela falava me olhando.
- Eu sei que você também me ama – eu falei, aproximando-me dela.
- Não venha... Não venha... – ela balançou a cabeça fortemente, fazendo seus cabelos chicotearem seu rosto. – Niall...
- Você me ama, (S/N)... Eu te amo, (S/N) – eu falei e a peguei pela cintura, beijando-a fortemente. O gosto do beijo era de saudade, paixão, raiva e, finalmente, amor. Quando o beijo se quebrou, olhamos um para o outro e nossas bocas estavam vermelhas pela intensidade do mesmo, eu continha um sorriso em meus lábios e ela nos dela. – Podemos recomeçar, volta para mim – pedi novamente.
- Niall... Eu...
- Shiiu, só fala que aceita. – Eu passei a ponta do meu dedo sobre os lábios dela, que automaticamente fechou os olhos e suspirou.
- Aceito, Niall... Vamos recomeçar... – Ela abriu os olhos e sorriu. Senti felicidade explodir em mim. Senti meu sangue voltar a circular totalmente. Peguei-a no colo e a girei enquanto ela ria.
Ouvi as risadas dos meus amigos atrás de mim.
- EU TE AMO! – gritei a plenos pulmões.
- EU TAMBÉM TE AMO! PARA SEMPRE! – ela gritou enquanto ria.
Coloquei-a no chão e nos beijamos ao som das palmas dos nossos amigos.
Estávamos deitados na cama de casal da casa dela. Nossas mãos estavam entrelaçadas e ela apoiada com a cabeça no meu peito.
- Senti tanto medo – confessei.
- Eu bem mais, me desculpe – ela falou.
- Seja o que for, estaremos recomeçando, certo? – perguntei, olhando-a com medo.
- Certo, mon ange, certo – ela sussurrou antes de selar nossos lábios. Ela rolou para cima de mim e entre nossos lábios falou: Sempre eu e você.
Adormecemos assim.
No outro dia, acordei. Ela não estava na cama. Desesperei-me. Onde ela estava?
Senti uma brisa passar por mim e olhei para a sacada do quarto. As portas estavam abertas. Coloquei minha boxer e fui até ela. Encontrei-a olhando para fora com roupão de seda e lingerie. Abracei-a pela cintura. A mão dela foi para o meu cabelo, acariciando-o.
- (S/N)... – Ela me olhou curiosa. – Casa comigo? – Eu estava nervoso como nunca estive.
- C-casar? – ela perguntou, olhando-me abobalhada.
- Sim, (S/N) – eu falei mais nervoso.
- Aceito. – Ela sorriu. – Eu caso com você, mon amour – ela falou e eu a abracei. Mesmo eu a beijando não parava de sorrir.
Acomodei-me naquela poltrona e sorri a vendo se sentar ao meu lado. Estávamos voltando da lua de mel, que foi na Califórnia. Eu poderia ser mais feliz?
Estávamos de mãos dadas e ela olhava pela janela. Em poucos minutos o avião decolou e ela apertou levemente minha mão.
- Mantendo um olhar no mundo, a milhares de pés afastada do solo, eu estou sobre você agora – ela me olhou - estou em casa nas nuvens, me elevando sobre sua cabeça.
- Eu acho que irei para casa agora, eu acho que irei para casa... – falei, olhando fixamente para ela.
- Para nossa casa.
- Sim, nossa – eu falei e a beijei. Nunca mais passaria por aquilo. Porque eu estava indo para a nossa casa agora.
FIM –q
Imaginem uma adolescente de 16 anos em um cruzeiro do Roberto Carlos. Pois é foi o que aconteceu comigo. Lembro como se fosse ontem minha mãe chegando em casa parecendo uma chita gorila no cio gritando:
- (S/N)! Vem aqui agora minha filha.
- O que foi mãe?
- Nós vamos para o cruzeiro do Rei Roberto Carlos.
- Que legal mãe, é o sonho da senhora e do papai. Boa viagem. - YEAH, a casa vai ser só minha.
- Não meu amorzinho, você vai junto.
Parece que foi ontem, mas não foi ontem. Voltando ao assunto. Meu mundo nem desmoronou né? O que EU ia fazer lá no meio de um monte de velho, e as velhas quase se matando pra ganhar uma rosa dele? Ah, porra, é só ir numa floricultura e comprar uma rosinha ou vai na lojinha de R$ 1,99 comprar uma de plástico. Tão simples. Mas é a idade que faz isso com as pessoas. Triste eu sei.
Claro que eu tentei e tentei fazer minha mãe mudar de ideia. Mas adiantou? Nada. Ela tem a cabeça mais dura do que meu pai quando tá excitado com ela. Isso foi estranho.
Ela ficou falando na minha cabeça que eu ia me divertir muito, já que lá tinha piscina, uma "discoteca" segundo minha mãe, tinha o cassete de coisas a quatro pra eu fazer. Mas dude, só ia ter velho lá. Bem isso era o que eu achava antes de por meus pés lá naquele navio/barco não importa.
O homem mais gostoso que já vi na minha vida. Quer dizer garoto ele só tinha 18 anos. Mas vamos com calma eu vou chegar nele. No dia da viagem eu tentei fingir que estava doente mas minha amada e linda mãe me conhece muito bem e não acreditou. Obvio. (S/N) para de se arrastar vamos logo. O navio tá tão pertinho eu quero entrar nele logo.
Minha mãe estava me irritando. O navio não ia sair andando dali não. Todos tinham que embarcar naquela lata gigantesca pra ele sair flutuando. Ainda não sei como um trem daqueles bem pesado cheio de gente não afunda. Mas ainda bem que nada aconteceu, até porque se tivesse acontecido eu não estaria contando essa história, só se fosse meu fantasma. Enfim vou parar de enrolar. Assim que me instalei no quarto fui dá uma voltinha pelo navio e adivinhem só tinha gente de 30 pra cima. Tinha uns velhos babões que ficavam me olhando. Qual é dude! Com aqueles lá nem o diamante azul funcionava.
Continuei andando por alguns minutos até que fiquei bem cansada e parei pra deitar em uma daquelas espreguiçadeiras. Até que eu sinto um furacão passando por mim, olhei pro lado e vi um garoto (bem gostoso por sinal) sentando na espreguiçadeira ao meu lado com um bico maior que aquele navio. Não posso deixar de falar que ele ficava fofo daquele jeito.
- Você tá bem? - Perguntei.
- Desculpa mas não entendo português. - Opa, é gringo. Meu sonho pegar um gringo. E esse ai é bom. Bem, vamos por o Inglês em prática (S/N). - Foi o pensamento mais idiota que já tive na minha vida.
- Você tá bem?
- Nem um pouco.
- O que aconteceu?
- Meus pais saíram lá da Inglaterra me tiraram das minhas férias com meu amigos e me arrastaram pra essa porra de cruzeiro chato que só tem gente velha.
- Hey! Eu não sou velha. E to na mesma situação que você. Meus pais me obrigarem a vir pra cá.
- Acho que somos os únicos adolescentes aqui. Ah, meu nome é Harry mas pode me chamar de Hazza.
- (S/N), mas pode me chamar de (S/N).
- Prazer (S/N).
- Prazer só na cama dude.
Ouvi uma risada gostosa e logo em seguia ele falando:
- Concordo totalmente com você.
Dei um sorrisinho.
- Quantos anos você tem (S/N)?
- 16 e você Hazza?
- 18.
- Hmm. E o que você faz lá na Inglaterra?
- Eu tenho uma banda.
- Sério? Que legal. Qual o nome?
- One Direction. Seria arrogância falar que somos um pouquinho famosos na Inglaterra?
- Não.
- Então somos.
Ficamos horas conversando sobre nossas vidas e descobrimos que tínhamos várias coisas em comum. Ele era um palhaço. Lindo e engraçado. E tem uma banda sinal que vai ser famoso. Coisa que ele já é, mas, mais uma vez isso não vem ao caso. Se nós transamos? Claro, não naquela noite e sim no dia do show lá do tio Carlão. Meus pais e os pais dele iam estar lá cantando aquelas músicas chatas. Eu e Hazza íamos fazer um showzinho só pra gente.
- Dude, as músicas desse cara tão me dando sono.
- Trate de ficar bem acordado Harry.
- Pode deixar minha linda. Eu vou ficar bem acordado.
Mal entrei no quarto e Hazza me agarrou por trás. Ah, que pegada. Ele foi distribuindo beijos pelo meu pescoço e apertando minha cintura. E eu já sentia sua ereção roçando em mim. E como aquilo tava duro. Ele foi descendo as mãos até chegar a barra do meu vestido e foi levantando o mesmo bem lentamente e arranhando de leve minhas coxas me fazendo arrepiar. Ele tirou meu vestido de uma só vez e sem nem ao menos me avisar me penetrou dois dedos. Ele fazia movimentos lentos e aquilo acabava comigo. Pedi pra ele aumentar os movimentos e assim ele fez. Eu gemia alto, mas bem alto mesmo. Não ia ter problema todo mundo estava no show. Os dedos dele eram bem ágeis e fizeram eu chegar no orgasmo bem rápido. Pedi pra ele deitar na cama e assim que ele fez tirei suas roupas que nem eram muitas e comecei a masturbá-lo fiz movimentos bem rápidos e dei uma leve lambida na glande. Ele gemeu alto com aquilo. Antes que ele chegasse ao orgasmo ele pegou uma camisinha colocou no pênis me virou na cama e me penetrou com força. Ele tirava e colocava o pênis e aquilo era ótimo. Nossos movimentos eram tão rápidos que a cama batia na parede e eu tenho certeza que se não estivesse tendo um show já teria gente indo ver o que era aquele barulho. Eu não sei se eu estava delirando mas parecia que o mar estava se movimentando rápido. Cheguei a pensar que era por causa dos nossos movimentos. Na hora do sexo meu cérebro não funciona muito bem. Hazza se divertia bastante com meus seios. Me senti até um sorvete de casquinha de tanto que eu era lambida. E suas mãos apertavam minha cintura fazendo com que ele fosse mais e mais fundo. Eu estava enlouquecendo. Ele era o melhor, definitivamente. Cheguei ao meu orgasmo mas ele continuou com os movimentos até chegar no orgasmo dele.
Completamente suados e ofegantes não conseguíamos falar uma palavra.
Ficamos alguns minutos em silêncio mas não era um silêncio constrangedor.
- Sabe o que tá faltando? - Hazza perguntou.
- O que?
- Sexo oral. Gosta?
- Adoro. - Mordi o lábio.
- Meia nove? Topa?
- Aham.
E assim começamos a chupação. E era uma das melhores coisas que já fiz na minha vida. Aquela língua estava completamente descontrolada. E a minha não ficava atrás. Ele fazia movimentos circulares na minha vagina e eu só não soltava gemidos altos porque minha boca estava ocupada. E ele também não soltava gemidos pelo mesmo motivo.
Senti um liquido morno preencher a minha boca e senti um formigamento dentro de mim ao mesmo tempo. Sabia o que aquilo significava. Parei de chupá-lo e ele também parou de me chupar. Colei nossos lábios fazendo com que nossos gostos se misturassem e aquilo se tornasse uma ótima sensação.
Por mais algum tempo houve silêncio que mais uma vez não era constrangedor.
"Hehehe, são tantas emoções"
Preciso dizer que depois de ouvir isso eu cai na gargalhada? Hazza ficou meio assustado.
- (S/N), o que aconteceu?
- Ai Hazza, é que essa é uma famosa frase da Roberto Carlos e ouvindo ele falar assim não aguentei e comecei a rir.
- Ér, ok! Droga, assim que eu voltar pra Inglaterra eu vou ter que aprender português.
- Eu posso te dá aulas particulares. Mas você tem que ser bomzinho, se não te ponho de castigo.
- O castigo vai ser bom?
- Bem ... vai ser torturante e prazeroso.
- Ah, então vou ser um aluno bem malvado. Sexo com tortura é o melhor.
- Quem falou que vai ser sexo?
- Ah (S/N)! - Hazza fez uma carinha de cão sem dono que eu não pude resistir.
- Vou pensar nisso.
- Com muito carinho?
- Com muito tesão meu lindo.
- Ai, você me deixa louco garota.
Alguns segundos depois Hazza já estava pronto pra outra.
Ele pediu pra eu colocar minhas pernas na cintura dele e assim fiz.
Ele me levou para uma cômoda que tinha ali no quarto derrubou tudo no chão e me sentou nela, logo em seguida me penetrou com força. Apertando minha cintura como se quisesse nos fundir. E aquilo deixava tudo mais prazeroso.
No meio de tudo aquilo nossos olhares se cruzaram. Eu não conseguia desviar meus olhos dos dele, eles transmitiam prazer, tesão, desejo e aquilo me deixa mais maluca ainda. E eu tinha certeza que meus olhos transmitiam a mesma coisa pois ele também não desviava o olhar. E logo depois comprovei tudo aquilo que eu achava. Ele me beijou com tanto desejo que eu sentia que a qualquer momento meus lábios iam cair. Eu afundava meus dedos nos cabelos dele e ele me apertava com mais força e os movimentos aumentavam mais e mais. Eu já estava vendo a hora daquilo quebrar.
- Você ... definitivamente é ... a melhor.
- Digo o mesmo de ... você.
Hazza mordeu meu lábio inferior e logo depois disse:
- Eu sei que vocês garotas não gostam muito de serem chamadas de gostosa ... mas você é muito gostosa. - Ele disse apertando um dos meus seios enquanto ainda se movimentava.
- É. Não gostamos muito. Mas isso deixa o sexo mais gostoso. Diz de novo o que eu sou diz.
- Gostosa. - Ele sussurrava no meu ouvido.
- De novo Hazza. - Eu disse gemendo.
- Gostosa. Gostosa. Gostosa.
- Me aperta mais e aumenta a velocidade ...
Nem acabei de falar e ele já estava se movimentando como antes. Coloquei minhas pernas em sua cintura e comecei a rebolar praquilo ficar ainda melhor. Logo chegamos ao orgasmo.
E dessa vez estávamos realmente cansados.
Depois de um tempo trocamos os números de celular e ele teve que sair correndo pro quarto dele, porque o show tinha acabado e se meu pai pegasse a gente naquela situação era bem capaz dele nos jogar no meio do mar.
Hoje em dia eu agradeço minha mãe por ter me obrigado a ir praquele cruzeiro de velha tarada. Tive o melhor sexo da minha vida, conheci uma cara lindo, gostoso, bom de cama, engraçado, fofo ...
Bem, como eu disse ele tem uma banda, que na época não era muito famosa fora da Inglaterra. Mas agora ela é famosa. E ele tá mais lindo que nunca. Se eu ainda fico com ele? Claro que não. Ele nem se lembra mais de mim até porque já se passaram cinco anos. Eu nunca mais tive um sexo como aquele na minha vida, claro que já transei com alguns caras, até parece que vou lacrar minha “caverninha”, mas nenhum chegou aos pés do meu Hazza. Meu Hazza. Que idiota, ele tá lá comendo um monte de mulher que quer um pouco de fama e eu aqui falando que ele é meu.
Talvez eu nunca mais encontre ele, fale com ele, beije ele, toque ele, transe com ele de novo.
E eu confesso que daria tudo pra repetir aquela noite maravilhosa.
The End
rsrsrs eu fiquei moscando no primeiro, pois achei q fosse com o harry, mas era com o nini, rsrsrs mas mesmo assim ficou legal :) :) :)
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